Vida fácil? Essa é a verdadeira realidade de um milionário
Eu nunca fui seguidor do Peter Jordan do "Ei nerd", mas este vídeo me chamou a atenção. Tem umas ideias e vivências bem parecidas com o vídeo do Thiago Klafke.
No começo o Peter diz que ninguém vai te valorizar pelo seu esforço. O mercado quer o resultado. É duro aceitar isso e muita coisa de psicologia que eu li nos últimos anos contraria isso. Mas vamos separar o que é vida pessoal de mercado profissional aqui. O meu objetivo é entrar em design de níveis (level design) e não dá para fugir não. Ou você mostra que sabe e faz direito como o Thiago disse no vídeo dele ou paciência, outra pessoa vai fazer. Um exemplo prático: no vestibular você acerta questão e ponto. Se você ficou nervoso, esqueceu, não sabia, não aprendeu, tem depressão, sofreu isso ou aquilo. Na prova o que conta é acertar e só. Mais nada. Injusto? Aí são outros 500. Mas eu pessoalmente diria que o sistema de seleção mais justo do mundo não existe.
gamedesign / gamedev é tentador mesmo. Parece um sonho se é o que você quer. Mas não vamos nos esquecer do que o Peter disse. Trabalho é trabalho. Não importa o quanto você seja apaixonado por aquilo. Pensar no trabalho perfeito e que seja um mar de rosas é uma utopia. Não tem trabalho fácil. Tem trabalho que você gosta.
Eu cheguei mesmo a acreditar que só de se esforçar iria conseguir entrar nessa indústria de jogos. Mas hoje eu vejo que não adianta nada se você não mostrar o que eles querem, que é resultado prático. Acho que mesmo na saúde mental isso vale. Não basta só acreditar ou desejar, tem que fazer mesmo. Praticar, exercitar, transformar você mesmo.
O Bernardo (Bernardinho) Rezende diz que ganha quem faz a coisa certa, que nem sempre é a mais agradável ou que todos aceitam. Concordo. Muita coisa de saúde mental é isso mesmo, trocar ou abandonar coisas que são gostosas e sempre é difícil. É fácil largar vícios (drogas, hábitos, comportamentos)? Não é.