Primeiro crie raízes: Difference between revisions

From Henry's personal library
No edit summary
No edit summary
 
(3 intermediate revisions by the same user not shown)
Line 1: Line 1:
<center>[[image:max_gehringer_2.jpg|600px]]</center>
<html><iframe src="https://www.linkedin.com/embed/feed/update/urn:li:share:7272913685843443712" height="1126" width="504" frameborder="0" allowfullscreen="" title="Embedded post" style="float:left; margin-right: 1em;"></iframe></html>
 
<blockquote>
"Não consegui me adaptar a nenhum emprego até agora, porque meu potencial não é aproveitado", diz um jovem profissional.
 
E ele pergunta: "Será que estou idealizando um emprego que não existe?"
 
Bom, nos primeiros anos de carreira, quase todo profissional tem a sensação de que seu potencial é pouco aproveitado.
 
Há, entretanto, algo a ser considerado.
 
Raros são os jovens recém-contratados que chegam a uma empresa implantando inovações, remexendo em estruturas, ou alterando processos existentes.
 
Como comparação, vamos falar do bambu.
 
Antes de brotar, o bambu fica alguns anos só construindo uma rede de raízes.
 
Quando desponta, ele já está firme e sólido para crescer e aparecer.
 
Aí está o ponto.
 
Talvez seu desejo seja começar pelo alto sem ter formado uma base.
 
Daí, a cada mudança de emprego você volta à estaca zero.
 
Para ter seu potencial bem aproveitado em um emprego, pode ser necessário, primeiro, fincar raízes.
 
Segundo, conquistar a confiança das pessoas que trabalham com você.
 
Fazendo por merecer, virão as oportunidades para crescer e aparecer.
</blockquote>
 


Eu procurei aprender muito sobre narcisismo, ego e isso também me levou a questionar valores que todos aprendemos que vem de uma ou mais religiões. Eu vejo que tem um ponto sobre humildade no meio disso tudo.  
Eu procurei aprender muito sobre narcisismo, ego e isso também me levou a questionar valores que todos aprendemos que vem de uma ou mais religiões. Eu vejo que tem um ponto sobre humildade no meio disso tudo.  


Se você veio de um sistema educacional e de uma cultura familiar que estimulava competição e comparação com os seus pares. A tendência é ter uma mentalidade mais auto-centrada. Ainda mais se você nunca sofreu grandes perdas, grandes choques de realidade e foi muito superprotegido(a). Em idade escolar e no início da vida adulta, qualquer um pode se sentir deslumbrado, ágil, movido à sonhos grandes e ambições, um desbravador, uma nova estrela surgindo, etc. Mas se isso se somar à prepotência, arrogância, esnobismo, indiferença, soberba. Aí temos um problema. (não estou entrando no assunto carácter)
Se você veio de um sistema educacional e de uma cultura familiar que estimulava competição e comparação com os seus pares. A tendência é ter uma mentalidade mais auto-centrada. Ainda mais se você nunca sofreu grandes perdas, grandes choques de realidade e foi muito superprotegido(a). Em idade escolar e no início da vida adulta, qualquer um pode se sentir deslumbrado, ágil, movido à sonhos grandes e ambições, um desbravador, uma nova estrela surgindo, etc. Mas se isso se somar à prepotência, arrogância, esnobismo, indiferença, soberba. Aí temos um problema. (não estou entrando no assunto carácter)


Quantos de nós desde a infância aprenderam a lidar com conflitos de interesses. Diferenças grandes nas maneiras de pensar e agir entre as pessoas. Organizar festas. Pensar na segurança de todos. Esperar a sua vez. Defender uma pessoa, a si mesmo ou um posicionamento. Lidar com situações inesperadas, acidentes, guerras, situações de sobrevivência. Lidar com juros, dívidas, responsabilidades, cobranças, gastos, investimentos.
Quantos de nós desde a infância aprenderam a lidar com conflitos de interesses. Diferenças grandes nas maneiras de pensar e agir entre as pessoas. Organizar festas. Pensar na segurança de todos. Esperar a sua vez. Defender uma pessoa, a si mesmo ou um posicionamento. Lidar com situações inesperadas, acidentes, guerras, situações de sobrevivência. Lidar com juros, dívidas, responsabilidades, cobranças, gastos, investimentos.


 
No começo eu não seguia nenhum influenciador que grava vídeos de viagens ou fala sobre a vida em outro país. Mas comecei a acompanhar alguns e também professores de idiomas. Muitos jornalistas que viajam para muitos países (ex: Roberto Cabrini) costumam ter uma mente mais aberta. Mudando de país é muito natural achar que as coisas estão erradas. A cultura do outro país é outra. É muito fácil criticar que as pessoas deveriam fazer A ou B. Mas como você muda uma cultura? Já não dá para atropelar e mudar a cultura do lugar, das pessoas, simplesmente porque você acha que deveria ser de outro jeito. Imagina desfazer tudo que você já fez e já viveu? Foi assim que aprendi de onde surge a xenofobia e o preconceito. No caso de traumas é esse o ponto central de como se tratam traumas. Como mudar as suas reações e a sua interpretação dos eventos, essa é parte difícil.
No começo eu não seguia nenhum influenciador que grava vídeos de viagens ou fala sobre a vida em outro país. Mas comecei a acompanhar alguns e também professores de idiomas. Muitos jornalistas que viajam para muitos países (ex: Roberto Cabrini) costumam ter uma mente mais aberta. Mudando de país é muito natural achar que as coisas estão erradas. A cultura do outro país é outra. É muito fácil criticar que as pessoas deveriam fazer A ou B. Mas como você muda uma cultura? Já não dá para atropelar e mudar a cultura do lugar, das pessoas, simplesmente porque você acha que deveria ser de outro jeito. Imagina desfazer tudo que você já fez e já viveu? Foi assim que aprendi de onde surge a xenofobia, o preconceito. No caso de traumas é esse o ponto central de como se tratam traumas. Como mudar as suas reações e a sua interpretação dos eventos, essa é parte difícil.
 


Eu vi na prática que o vestibular não seleciona carácter nem personalidade. Eu fiz um site e por muito tempo achei que as 200 páginas mostravam conhecimento acima da média. Mas não, é muito fácil se auto-enganar também. Na faculdade muita coisa é teórica, são idealizações de problemas para fins de estudo. A vida não é organizadinha como o ambiente controlado de uma sala de aula. O que estou tentando dizer é que muitas vezes aprendemos preconceitos porque só temos uma visão sobre aquilo e não buscamos o outro lado. A xenofobia por exemplo, algumas vezes o problema não é as pessoas do outro lado que te julgam. É você julgar baseado numa visão já enviesada e teimar que o modo de pensar e de agir do outro lado que está errado. Alguns vídeos de xenofobia são vitimização, porque nem sempre o problema é o lugar. Às vezes pode ser a pessoa.
Eu vi na prática que o vestibular não seleciona carácter nem personalidade. Eu fiz um site e por muito tempo achei que as 200 páginas mostravam conhecimento acima da média. Mas não, é muito fácil se auto-enganar também. Na faculdade muita coisa é teórica, são idealizações de problemas para fins de estudo. A vida não é organizadinha como o ambiente controlado de uma sala de aula. O que estou tentando dizer é que muitas vezes aprendemos preconceitos porque só temos uma visão sobre aquilo e não buscamos o outro lado. A xenofobia por exemplo, algumas vezes o problema não é as pessoas do outro lado que te julgam. É você julgar baseado numa visão já enviesada e teimar que o modo de pensar e de agir do outro lado que está errado. Alguns vídeos de xenofobia são vitimização, porque nem sempre o problema é o lugar. Às vezes pode ser a pessoa.


As raízes dos traumas e dos preconceitos costumam ser muito fortes e profundas. Essa discussão poderia ir para sociedade e cultura, mas aí já é muita coisa para esta página.
As raízes dos traumas e dos preconceitos costumam ser muito fortes e profundas. Essa discussão poderia ir para sociedade e cultura, mas aí já é muita coisa para esta página.


 
= Referências =
'''Fonte:''' [https://www.linkedin.com/posts/max-gehringer_carreira-desenvolvimentopessoal-estrataezgia-activity-7272928265940402177-C0gZ?utm_source=share&utm_medium=member_desktop| Postagem LinkedIn]
* [https://www.youtube.com/watch?v=gGBsrdkHb7Y Nem isso irá te derrubar...] - Vitor Santos. Eu não vejo muitos vídeos dele, mas este vídeo tem toda relação com o que eu escrevi acima.

Latest revision as of 03:20, 17 March 2025

Eu procurei aprender muito sobre narcisismo, ego e isso também me levou a questionar valores que todos aprendemos que vem de uma ou mais religiões. Eu vejo que tem um ponto sobre humildade no meio disso tudo.

Se você veio de um sistema educacional e de uma cultura familiar que estimulava competição e comparação com os seus pares. A tendência é ter uma mentalidade mais auto-centrada. Ainda mais se você nunca sofreu grandes perdas, grandes choques de realidade e foi muito superprotegido(a). Em idade escolar e no início da vida adulta, qualquer um pode se sentir deslumbrado, ágil, movido à sonhos grandes e ambições, um desbravador, uma nova estrela surgindo, etc. Mas se isso se somar à prepotência, arrogância, esnobismo, indiferença, soberba. Aí temos um problema. (não estou entrando no assunto carácter)

Quantos de nós desde a infância aprenderam a lidar com conflitos de interesses. Diferenças grandes nas maneiras de pensar e agir entre as pessoas. Organizar festas. Pensar na segurança de todos. Esperar a sua vez. Defender uma pessoa, a si mesmo ou um posicionamento. Lidar com situações inesperadas, acidentes, guerras, situações de sobrevivência. Lidar com juros, dívidas, responsabilidades, cobranças, gastos, investimentos.

No começo eu não seguia nenhum influenciador que grava vídeos de viagens ou fala sobre a vida em outro país. Mas comecei a acompanhar alguns e também professores de idiomas. Muitos jornalistas que viajam para muitos países (ex: Roberto Cabrini) costumam ter uma mente mais aberta. Mudando de país é muito natural achar que as coisas estão erradas. A cultura do outro país é outra. É muito fácil criticar que as pessoas deveriam fazer A ou B. Mas como você muda uma cultura? Já não dá para atropelar e mudar a cultura do lugar, das pessoas, simplesmente porque você acha que deveria ser de outro jeito. Imagina desfazer tudo que você já fez e já viveu? Foi assim que aprendi de onde surge a xenofobia e o preconceito. No caso de traumas é esse o ponto central de como se tratam traumas. Como mudar as suas reações e a sua interpretação dos eventos, essa é parte difícil.

Eu vi na prática que o vestibular não seleciona carácter nem personalidade. Eu fiz um site e por muito tempo achei que as 200 páginas mostravam conhecimento acima da média. Mas não, é muito fácil se auto-enganar também. Na faculdade muita coisa é teórica, são idealizações de problemas para fins de estudo. A vida não é organizadinha como o ambiente controlado de uma sala de aula. O que estou tentando dizer é que muitas vezes aprendemos preconceitos porque só temos uma visão sobre aquilo e não buscamos o outro lado. A xenofobia por exemplo, algumas vezes o problema não é as pessoas do outro lado que te julgam. É você julgar baseado numa visão já enviesada e teimar que o modo de pensar e de agir do outro lado que está errado. Alguns vídeos de xenofobia são vitimização, porque nem sempre o problema é o lugar. Às vezes pode ser a pessoa.

As raízes dos traumas e dos preconceitos costumam ser muito fortes e profundas. Essa discussão poderia ir para sociedade e cultura, mas aí já é muita coisa para esta página.

Referências

  • Nem isso irá te derrubar... - Vitor Santos. Eu não vejo muitos vídeos dele, mas este vídeo tem toda relação com o que eu escrevi acima.