Dimensão
Informalmente, a dimensão de um espaço é atrelada à visualização geométrica. Assim um espaço de três dimensões tem três eixos e é determinado por três vetores de três coordenadas cada. Porém, para n dimensões é preciso de uma definição que não seja limitada pela visualização geométrica de até três dimensões. Um exemplo: suponha um vetor de quatro coordenadas em [math]\displaystyle{ \mathbb{R}^4 }[/math]. Um vetor determina uma reta e uma reta tem uma dimensão. Intuitivamente poderia se pensar que é o número de coordenadas que dá a dimensão, que no caso seriam quatro, mas é o número de vetores que determina a dimensão do subespaço (a reta). Assim, o espaço tridimensional tem três dimensões por ser determinado por três vetores e não por vetores que tenham três coordenadas cada. Um outro exemplo: polinômios tem grau, mas o grau não é a própria dimensão! Como um polinômio de grau n tem n + 1 termos, a dimensão é n + 1.
Teorema da invariância: Seja V um espaço vetorial finitamente gerado. Então duas bases quaisquer de V tem o mesmo número de vetores.
Exemplo: pense em [math]\displaystyle{ \mathbb{R}^3 }[/math]. Precisamos de triplas de vetores para gerar todo o espaço. Existem infinitas combinações possíveis de triplas de vetores que servem como conjunto gerador.
Dimensão: Seja V um espaço vetorial finitamente gerado. Denomina-se dimensão de V (notação: dim V) o número de vetores de uma qualquer de suas bases. Diz-se também, neste caso, que V é um espaço de dimensão finita.
Espaços vetoriais de dimensão infinita não são estudados em álgebra linear introdutória.